Current mood: Insane

Abandon hope

all ye who

press enter here.

Days Go By

«You
You
You are still a whisper on my lips
A feeling at my fingertips
That's pulling at my skin

You leave me when I'm at my worst
Feeling as if I've been cursed
Bitter cold within

Days go by and still I think of you
Days when I couldn't live my life without you
Days go by and still I think of you
Days when I couldn't live my life without you

Without you
Without you»

[Days Go By; Dirty Vegas]

Sobreviver em Lx

Lisboa, como qualquer modesta metrópole que se preze, tem as suas regras próprias de convivência e sobrevivência urbanas. A necessidade imperiosa de tais regras assenta na máxima segunda a qual todos os indivíduos que as ignorem ou desconheçam se transformam automaticamente em alvos (devendo-se aqui entender o termo alvo no sentido mais lato possível).

É um fenómeno curioso ver a multidão anónima de uma carruagem de metro, apinhada com uma boa centena de pessoas, abrir caminho por entre um espaço até então inexistente, apenas para dar passagem a um invisual. Não se trata, contudo, de qualquer hábito de cortesia ou de auxílio para com um cidadão desfavorecido. Trata-se de uma regra de sobrevivência... porque as bengalas aleijam.

And the Oscar goes to...

Sim, fiquei acordado até às 4h30 da manhã... Para o efeito, muito contribuiu o ritmo rápido da cerimónia que, com momentos hilariantes típicos de um "Daily Show", nunca deixou de surpreender, mantendo um agradável ritmo anti-sonolência, sempre necessário em terras europeias.

Para além da excelente apresentação de John Stewart (que certamente não regressará para o ano, por ter sido demasiado pertinente e inteligente), a surpresa da noite vai para o vencedor na categoria de melhor filme, Crash, sem dúvida para ver, ou rever, em DVD.

Igualmente surpreendente foi o vencedor de melhor filme estrangeiro, Tsotsi, obliterando o super favorito Paradise Now, filme palestiniano que se calhar só foi derrotado pela tremenda polémica que gerou.

O esquecido da noite foi, sem dúvida, Munique - o filme supostamente feito a pensar na estatueta dourada - que merecia muito mais do que meras nomeações... A injustiça nota-se, sobretudo, na "não vitória" da fabulosa banda sonora composta por John Williams, que perdeu para a simplista, mas nem por isso menos valorizável, banda sonora de Brokeback Mountain. Depois da Lista de Schindler e de Munique, espera-se agora a terceira parte da trilogia judaica de Steven Spielberg, tal como preconizou John Stewart.

Os grandes vencedores da noite para conferir aqui.

Para o ano há mais.

Há dias assim...

Daqueles em que todos os minutos parecem ter sido um engano, em que cada segundo só soube acrescentar pesar ao anterior, em vez de aligeirar a memória do erro, do mal, da mágoa que se ofuscou.

Há dias assim...

Daqueles em que a única certeza que existe é a de que, ao deitar, todos esses minutos, nos seus infimos segundos, vão lá estar para nos assombrar o sono. E o incómodo, o susto, esse subsistirá até termos o instinto de acender a luz e constatar, num rasgo, que eles - os minutos - afinal não estão lá... mas apenas porque já passaram.

É por isso que, objectivamente, não tenho medo do escuro... Tenho mais medo do que posso encontrar quando tiver coragem suficiente para abrir a luz.

Like Stars

Sing my songs,
Make me feel,
That from your soul,
This is real.
From the heart,
That you steel;
I just let my
Senses deal.

Say,
We'll shine like stars
In the winter night;
Say,
We'll shine like stars
And sparkle bright.

From the night,
Into day,
Say my words,
See no grey.
Of the dark,
Have no fear,
By your side,
I am here.

Say,
We are one heart,
One goal,
Say,
We are one love,
One soul.

Say,
We'll shine like stars
In the summer night,
We'll shine like stars
And it will be alright.